"Jogo do bicho" é um dos jogos de azar mais populares do Jogo do bicho  Brasil, com uma longa história que remonta ao final do século XIX. Tradicionalmente, é um jogo de apostas em que os participantes escolhem animais de um conjunto de 25 diferentes, associando-os a números. Embora o jogo seja ilegal em muitas partes do país, ele continua a ser amplamente praticado, especialmente em áreas urbanas, onde é muito comum encontrar "bicheiros" oferecendo suas apostas nas ruas.

O termo "Deu no poste" é uma expressão que ganhou notoriedade no contexto do "Jogo do bicho". Quando alguém diz "Deu no poste", significa que a pessoa acertou o número ou o animal que foi sorteado, e a expressão é usada com frequência por aqueles que participam do jogo. O "poste" se refere aos postes de iluminação ou às estruturas em que os números e animais sorteados são frequentemente divulgados, especialmente nas cidades onde o jogo é mais popular. A frase se tornou uma gíria entre os apostadores e é usada tanto para comemorar uma vitória quanto para anunciar que o sorteio foi realizado.

Embora o "Jogo do bicho" não seja regulamentado oficialmente, ele possui uma imensa base de participantes, que continuam a apostar, mesmo com os riscos associados. Muitos apostadores se sentem atraídos pela promessa de prêmios rápidos e altos. Além disso, o jogo é alimentado por uma rede de pessoas que trabalham como intermediárias, garantindo que as apostas sejam realizadas de forma clandestina, mas com um sistema estruturado.

Porém, por ser ilegal, o "Jogo do bicho" também está envolto em questões de segurança e justiça, com muitas histórias de fraudes, manipulação de resultados e envolvimento com grupos criminosos. Mesmo assim, a tradição do jogo persiste, e o "Deu no poste" continua sendo uma expressão que permeia o vocabulário dos brasileiros, seja para celebrar uma vitória ou para reafirmar a popularidade do jogo entre as diversas camadas da sociedade.

Assim, o "Jogo do bicho" e suas expressões populares, como "Deu no poste", fazem parte de um imaginário coletivo que mistura sorte, cultura popular e a busca por uma vida melhor, em um contexto onde a ilegalidade e a diversão se entrelaçam em um cenário peculiar e peculiarmente brasileiro.